Uma boa nutrição é fundamental para a imunidade, protecção contra doenças e infecções, e apoia na recuperação. Os esforços para preservar e promover a nutrição adequada, incluindo o aleitamento materno, devem fazer parte das estratégias de prevenção do CORONAVIRUS para a resiliência de indivíduos e comunidades. Dietas saudáveis e equilibradas são fundamentais para aumentar a imunidade e prevenir doenças não transmissíveis que são factores de risco para maior morbilidade e mortalidade por CORONAVIRUS.
Mensagens-chave do Movimento Sun Global sobre Coronavírus
Nutrição Face ao Coronavirus
Porquê Priorizar a nutrição nos esforços de resposta e recuperação perante o CORONAVIRUS?
Nutrição é Essencial para a Boa Saúde
Segurança Alimentar & Nutricional deve ser Salvaguardada
Acções são necessárias para garantir que esta crise de saúde não cause uma crise alimentar e de desnutrição. Proteger os pobres e os mais vulneráveis da fome e da desnutrição será necessário para que os esforços de resposta ao CORONAVIRUS sejam bem sucedidos.
Nutrição não pode Esperar
Intervenções nutricionais preventivas e curativas essenciais devem continuar, pois mesmo interrupções de curto prazo podem ter efeitos irreversíveis sobre a sobrevivência, a saúde e o desenvolvimento da criança. Os programas nutricionais correntes devem ser adaptados para garantir a sua segurança e sustentabilidade.
Como fazê-lo: Áreas prioritárias para acção
Integrar Nutrição na Resposta & Recuperação do Coronavirus
Garantir que as respostas ao CORONAVIRUS abordem a nutrição por meio de uma abordagem holística e multissectorial durante a avaliação, implementação e recuperação das necessidades, com atenção à nutrição infantil e à criança, segurança alimentar, água, higiene e saneamento (WASH), igualdade de género e protecção social. O planeamento e coordenação da resposta ao CORONAVIRUS devem impulsionar a capacidade nutricional existente e a coordenação multissectoriais e dos diferentes intervenientes.
Apoiar a Capacidade de Resposta dos Sistemas de Saúde
Fortalecer a capacidade dos sistemas de saúde – mulheres e homens trabalhando na linha de frente – para responder ao CORONAVIRUS, mantendo a prestação segura de outros serviços vitais, incluindo intervenções específicas para a nutrição das mulheres, crianças e adolescentes, em particular.
Continuar com as intervenções essenciais de nutrição materna e infantil, incluindo o aleitamento materno atempado e exclusivo, fazendo as modificações para cumprir com as directrizes de prevenção e controle de infecções.
Trabalhar para tornar os serviços essenciais seguros, acessíveis a todos, como um trampolim para a cobertura universal de saúde, e planejar a recuperação dos serviços assim que o pico da pandemia passar.
Priorizar as necessidades dos mais vulneráveis
Os pobres e marginalizados, incluindo os refugiados e deslocados internos, são mais vulneráveis ao CORONAVIRUS e às suas consequências socioeconómicas, e devem portanto ser apoiados para se protegerem em relação à doença e permanecer resilientes durante toda a crise.
Factores de vulnerabilidade como pobreza, desigualdade (também baseada no género), desnutrição pré-existente, doenças infecciosas como HIV/SIDA, doenças não transmissíveis como diabetes, precárias condições de vida, limitado acesso à saúde, a água limpa e ao saneamento devem ser considerados e abordados.
As medidas de protecção social que protegem os meios de subsistência e protegem a segurança alimentar e nutricional dos mais desfavorecidos são críticas durante as quarentenas e confinamentos.
Manter o Funcionamento dos Sistemas Alimentares Locais
Apoiar a capacidade dos agricultores familiares, pequenas e médias empresas e organizações da sociedade civil local para continuar produzindo e fornecendo alimentos acessíveis, adequados, seguros, diversificados e culturalmente apropriados.
Minimizar o impacto dos bloqueios e quarentenas no plantio, colheita, processamento de alimentos e acesso aos mercados, tanto para fornecedores quanto para consumidores.
Reduzir a sobrecarga injusta para as mulheres e priorizar o apoio às mulheres agricultoras e as empresas lideradas por mulheres.
